sexta-feira, 9 de novembro de 2012

EXPLICAÇÃO DA SANTA MISSA pe. Martinho de Cochem


EXPLICAÇÃO DA SANTA MISSA pe. Martinho de Cochem


EXPLICAÇÃO DA SANTA MISSA pe. Martinho de Cochem


VI. NA SANTA MISSA, JESUS CRISTO RENOVA SUA VIDA

Entre as coisas que encantam os sentidos, o teatro deve ser colocado em primeiro lugar.

Os homens acham-lhe tal prazer que gastam, para assistir às representações teatrais, muito tempo e muito dinheiro.

Se quiséssemos considerar, atentamente, os grandes mistérios da Missa e persuadir-nos que Jesus Cristo se aproxima do altar como ornado de suas vestes de festa, para aí reproduzir, à nossa vista, as cenas de sua vida maravilhosa, correríamos para a igreja ao primeiro toque do sino.

Mas, oh! loucura do mundo, quantos preferem jogar os bens aos comediantes a assistir à santa Missa, onde riquíssima recompensa é concedida a todo e qualquer espectador piedoso!

Responder-me-ás, talvez, caro leitor: "Não é de admirar que as pessoas frívolas prefiram assistir à comédia; querem distrair-se, e, na santa Missa, nada lhes encanta os olhos e os ouvidos".

Oh triste cegueira! Se essas pessoas superficiais tivessem os olhos da fé, gozariam da santa Missa profundamente, porque é o resumo da vida do Salvador e a reprodução de todos os seus mistérios. Não é somente uma representação poética de fatos passados, como seria um drama; é uma repetição verídica do que Jesus Cristo fez e sofreu sobre a terra.

Com efeito, na santa Missa, temos diante de nós o divino Menino, envolto em panos, como o acharam os pastores, qual os Magos vieram adorar, e qual Maria Santíssima colocou nos braços do velho Simeão. O mesmo divino Infante repousa sobre o altar e espera nossas homenagens e nosso amor. Ao Evangelho, esse mesmo Jesus repete-nos sua doutrina pela boca do sacerdote, com o mesmo proveito para a alma crente, que se lhe viesse dos próprios lábios.

Vemo-lo fazer um milagre maior que o de Caná, porque é mais admirável mudar o vinho em sangue, do que a água em vinho. É a renovação da última Ceia e de sua morte na Cruz. As mãos dos algozes não o atingem, porém as do sacerdote oferecem-no, como vítima expiatória, ao eterno Pai.

Aquele que sabe tirar proveito da santa Missa, pode receber dela o perdão dos seus pecados e a abundância das graças celestes.

"Toda a vida de Cristo, diz S. Dionísio, o Cartucho, não foi mais do que uma Missa solene, em que foi Ele o templo, o altar, o sacerdote e a vítima" (Vida sacerdotum, Antwerpiae, Vostermann, 1751).

Na verdade, Jesus Cristo revestiu-se das vestes sacerdotais no santuário do seio materno, onde nos tomou a carne e com ela a vestimenta da nossa mortalidade. Saiu desse santuário na noite sagrada do Natal e começou o "Introito", entrando no mundo. Entoou o "Kyrie eleison", lançando os primeiros vagidos no presépio; o "Glória in excelsis" foi entoado pelos Anjos, quando apareceram aos pastores, e, convidando-os a misturar seus louvores com os deles, conduziram-nos ao berço do recém-nascido.

Jesus disse a "Coleta" em suas vigílias noturnas, onde implorava a misericórdia divina para nós. Leu a "Epístola", quando explicava Moisés e os profetas, demonstrando que os tempos eram findos. Anunciou o "Evangelho", quando percorria a Judéia a pregar a boa nova. Fez o "Ofertório", quando, no mistério da apresentação, ofereceu-se a seu Pai pela salvação do mundo. Cantou o "Prefácio", louvando, por nós, a Deus sem cessar e agradecendo-lhe os benefícios.

O "Sanctus" foi entoado pelos hebreus, no dia de Ramos, quando, na entrada de Jesus em Jerusalém, clamavam: "Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Hosana ao Filho de David!"

A "Consagração", o Salvador efetuou-a na última Ceia, pela transformação do pão e do vinho em seu Corpo e em seu Sangue. A "Elevação" realizou-se, quando foi pregado na Cruz, elevado nos ares e exposto em espetáculo aos olhos do mundo. O "Pater Noster", Jesus o disse na Cruz, pronunciando as sete palavras. A "fração da Hóstia" cumpriu-se, quando sua alma santíssima separou-se de seu corpo adorável. O "Agnus Dei", o centurião o disse no momento em que exclamou: "Verdadeiramente, este homem é o Filho de Deus!". A santa "Comunhão" foi o embalsamamento e a sepultura. A "bênção" no fim, Jesus a deu no monte das oliveiras, estendendo as mãos sobre os discípulos na ocasião da ascensão.

Eis a Missa solene celebrada por Jesus Cristo sobre a terra!

Ordenou que seus apóstolos e, depois deles, todos os sacerdotes, dissessem esta Missa, cada dia, ainda que mais resumida.

Somos, pois, tão favorecidos, e talvez mais do que os que viveram no tempo de Jesus. Eles ouviram uma única Missa, cujas partes foram celebradas em longos intervalos, enquanto nós podemos, cada dia, assistir a muitas e recolher, em pouco tempo, os frutos de toda a vida do Salvador.

Caro leitor, repassa, muitas vezes em teu espírito, a utilidade do santo Sacrifício da Missa, onde Jesus Cristo te faz participar dos méritos infinitos de sua santíssima vida e de sua paixão. Se fosse tão fácil adquirir bens temporais, não perderíamos um instante e não pouparíamos trabalho. Como, pois, somos tão pouco diligentes, quando se trata das riquezas eternas e dos tesouros que nem a ferrugem nem os ladrões podem nos arrebatar?



VII. NA SANTA MISSA, JESUS CRISTO RENOVA A SUA ORAÇÃO

"Temos, por advogado, junto ao Pai, Jesus Cristo, que é justo e santo; porque é a vítima de propalação por nossos pecados" (I Jo., 2, 1).

De certo é consoladora garantia de nossa Salvação, termos por advogado o próprio Filho de Deus, o Juiz dos vivos e dos mortos! Mas onde e quando Jesus Cristo desempenhou este ofício?ler...

Todos nós, sacerdotes, quer sejamos pecadores quer santos, quando celebramos a Santa Missa não somos nós próprios.


44Sacerdote para a Santa Missa

Convém recordar, com importuna insistência, que todos nós, sacerdotes, quer sejamos pecadores quer santos, quando celebramos a Santa Missa não somos nós próprios. Somos Cristo, que renova no altar o seu divino Sacrifício do Calvário. A obra da nossa Redenção cumpre-se continuamente no mistério do Sacrifício Eucarístico, no qual os sacerdotes exercem o seu principal ministério, e por isso recomenda-se encarecidamente a sua celebração diária pois, mesmo que os fiéis não possam estar presentes, é um acto de Cristo e da sua Igreja .

Ensina o Concilio de Trento que na Missa se realiza, se contém e incruentamente se imola aquele mesmo Cristo que uma só vez se ofereceu Ele mesmo cruentamente no altar da Cruz... Com efeito, a vítima é uma e a mesma: e O que agora se oferece pelo ministério dos sacerdotes, é O mesmo que então se ofereceu na Cruz, sendo apenas diferente a maneira de se oferecer.A assistência ou a falta de assistência de fiéis à Santa Missa não altera em nada esta verdade de fé. Quando celebro rodeado de povo, sinto-me satisfeito, sem necessidade de me considerar presidente de nenhuma assembleia. Sou, por um lado, um fiel como os outros, mas sou, sobretudo, Cristo no Altar! Renovo incruentamente o divino Sacrifício do Calvário e consagro in persona Christi, representando realmente Jesus Cristo, porque lhe empresto o meu corpo, a minha voz e as minhas mãos, o meu pobre coração, tantas vezes manchado, que quero que Ele purifique.

Quando celebro a Santa Missa apenas com a participação daquele que ajuda à Missa, também aí há povo. Sinto junto de mim todos os católicos, todos os crentes e também os que não crêem. Estão presentes todas as criaturas de Deus - a terra, o céu, o mar, e os animais e as plantas -, dando glória ao Senhor da Criação inteira.
http://pt.escrivaworks.org/book/amar_a_igreja-ponto-44.htm

ORAÇÕES AO SANGUE DE CRISTO

Oraciones victoriosas
ORAÇÕES AO SANGUE DE CRISTO
En la parte final de este folleto se colocan algunas de las oraciones que el Señor llama Victoriosas por llevar consigo asegurada la contra el mal si las rezamos con fe, amor y constancia, especialmente en los momentos de lucha y combate espiritual.
1. Sangre de Cristo protégeme; amor de Cristo protégeme; manto de María, cúbreme.
Señor, establece con el poder de Tu Sangre Redentora una muralla de defensa a mi alrededor, una muralla entre mí y el mal y que el poder de Tu Sangre cubra hasta el más mínimo resquicio por donde el demonio quiera colarse. Te entrego, Señor, el combate contra Satanás en el día de hoy.
Virgen María, extiende tu manto divino sobre mí; pon tus manos sobre mi cabeza y clama, Madre, por una nueva efusión del Espíritu Santo sobre mi vida (sobre nuestras…) para que yo pueda ver la verdad y omitir el mal en mi existencia.
2. Señor, queremos proclamar el poder de la Sangre Redentora de Cristo sobre nosotros, para que caiga como torrente poderoso pisando, aplastando, aniquilando y alejando para siempre las fuerzas del mal que nos rodean. Que tu preciosa Sangre, Señor Jesús, sea hoy y siempre, escudo y fortaleza contra los que choquen las fuerzas de nuestro adversario, el león rugiente que busca devorarnos; que yo sepa resistirle firmen la fe (1 Pedro, 5-8).
3. Cúbreme, Señor Jesús, con la ola de misericordia de Tu amor y revísteme de la coraza de Tu fuerza y Tu poder. San Pablo nos habla de “ponernos la Armadura de Dios para poder resistir las maniobras del diablo. Porque nuestra lucha no es contra fuerzas humanas, sino contra los gobernantes y autoridades que dirigen este mundo y sus fuerzas oscuras. Nos enfrentamos con los espíritus y fuerzas sobrenaturales del mal”. Nos pide el apóstol Pablo que nos hagamos robustos en el Señor “con su energía y su poder”; que “nos pongamos la Armadura de Dios, para que en el día malo podamos resistir y permanecer firmes a pesar de todo” (Ef 6, 10).
4. Ayúdame, Señor Jesús, a proclamar contínuamente la fuerza de tu Redención y el poder de tu gloriosa Resurrección y, y de esta manera, ninguna fuerza maléfica podrá acercárseme.
5. Sangre de Cristo protégeme; amor de Cristo protégeme; manto de María cúbreme. Coro de ángeles, establezcan a nuestro alrededor una muralla de defensa entre nosotros y el mal. Ángel de mi guarda, acompáñame y defiéndeme. San Miguel Arcángel, defiéndeme del maligno que me acecha; ponte a las puertas de este lugar, al lado de cada uno de nosotros y aplasta la cabeza de Satanás que nos acecha; él es el “mentiroso y asesino” desde el principio. Que sepa yo escuchar esa palabra de Dios que nos dice: “Resistan al diablo y huirá de ustedes” (Sant 4, 7). Ya Jesús les había dicho a sus Apóstoles en el Huerto de los Olivos: “Estén despiertos y oren para que no caigan en tentación, ya que el espíritu es animoso, pero la carnes es débil”. (Mc 14, 28)
6. Te pido, Jesús, amado del Padre, --a quien Él mira con cariño— que derrames la plenitud de tu Espíritu Santo con fuerza y poder arrolladores sobre todos nosotros, tus hijos de esa casa (este grupo, de esta comunidad, de este equipo…) para que, cubiertos con Tu sombra, seamos libres de toda asechanza del mal y así todos los caminos queden libres y expeditos para caminar detrás de tus pasos, Señor.
7. Proclamo el nombre poderoso y victorioso de Jesús de Nazareth y el nombre poderoso y victorioso de María, Virgen y Madre, y la paz se hará presente y la fuerza del Espíritu Santo se hará sentir en medio de mi vida; huirá toda tristeza y el gozo llenará mi corazón. Invoco también tu tutela maternal, María, y el enemigo infernal huirá; se abrirán caminos y puertas a la acción del Espíritu Santo en nosotros y en nuestros familiares. La presencia arrolladora de este espíritu se hará sentir organizando y solucionando situaciones y problemas de toda índole. Que la luz de Tu Espíritu llegue a mí clara y radiante.
8. Establezco –con el poder de la Sangre Redentora de Cristo—un cerco de protección sobe mi cabeza y sobre todo mi ser para que toda onda sonora y cualquier radiación que pueda venir sobre mí (ya sea de poder mental, ya sea de cualquier fuerza del mal) choque contra ese cerco, rebote y se diluya para siempre. Gracias, Padre Santo, pues sé que cuanto te voy pidiendo en nombre de Tu Hijo Jesucristo, y de acuerdo a su santa voluntad, Tú me lo concedes. <<Pidan y recibirán, busquen y encontrarán, llamen y se les abrirá…”>> nos dijo el Señor. Gracias por escucharme, Padre amado.
9. Proclamamos, Señor Jesús, el poder glorioso de Tu Resurrección sobe nuestras mentes para que sean despejadas de todo obstáculo que como personas, ponemos al Señor, y que imposibilita la entrega y sumisión al plan divino. Proclamamos, Señor Jesús, el poder de Tu gloriosa Resurrección sobre nuestras vidas, para que penetre en nosotros como en una nueva vida, una vida restaurada en plenitud, para que, sintiendo dentro de nosotros Tu amor, este amor nos posea y nos transforme en verdaderos instrumentos de Tu gracia y de Tu amor.
10. Señor, danos el poder de Tu Santo Espíritu para realizar esta oración, este encuentro, para realizar lo que Tú nos pides que hagamos por nuestros hermanos, para llevar a feliz término esta misión. Señor, danos Tu fortaleza para vencer. Señor, danos Tu fortaleza para llegar al final de esta misión (de esta oración, de este día, de este encuentro, de…). Señor, danos Tu fortaleza para triunfar y así reconstruir Tu Reino, el Reino de la luz, del amor y de la paz.
Señor, danos Tu sabiduría para combatir las fuerzas del mal. Señor, danos Tu sabiduría para hablar en Tu nombre. Señor, danos Tu sabiduría para transmitirte a nuestros hermanos.
Tú eres Jesús, la Luz del Mundo. Donde entra Tu luz hay verdad. Despeja nuestras mentes y acláranos todas las cosas. Tú eres, Jesús, la Luz del mundo y la luz de este lugar (de este momento, de esta misión, de este encuentro, de…).
11. Pido la protección especialísima del Señor sobre mi vida para que la fuerza y el poder de Dios vengan sobre las personas o situaciones que voy a liberar (o sobre esta oración que voy a hacer, o sobre esta entrevista que voy a tener, o sobre…) implorando, Señor, Tu presencia, Tu poder, Tu fuerza como escudo protector que descenderá sobre mí, y así toda la fuerza del mal quedará destruida al chocar contra la coraza de Tu amor sobre mi propia vida.
12. Señor, revísteme de la coraza de la valentía que tuvo Jesús para acogerse a su pasión, para aceptarla y enfrentarla con gran amor hacia sus enemigos; de esta manera se irán afinando más y más las armas de combate que debemos usar contra el enemigo infernal. Haz, Jesús, que poco a poco acepte aquellas palabras tuyas que tan duramente suenan hoy en muchos oídos: <<Si alguno quiere seguirme, que se niegue a sí mismo, que cargue con su cruz de cada día y me siga>> (Lc 9, 23).
13. Ante las tentaciones y situaciones difíciles, que el Espíritu Santo venga en nuestra ayuda. Digamos: “Señor Jesús, envía Tu Espíritu sobre mí. Dame una nueva efusión de Tu Espíritu y que éste Tu Espíritu, me dé la fortaleza, la valentía y la luz para seguirte. Ven, Espíritu Santo”.
14. Virgen María, me consagro a tu corazón inmaculado para que seas mi refugio constante en todo momento, y especialmente en los ataques fuertes del mal.
15. Señor, que Tu misericordia nos proteja como bloque poderoso contra el cual choquen y se destruyan todas las fuerzas del mal.
16. Revíseme, Señor, con Tu poder para que con él desaloje el mal que me embestirá cada día. Revísteme, también, Señor, con la coraza de Tu amor misericordioso para que pueda pronunciar Tu nombre con verdadero deseo de ser amparado por Ti, por Tu poder, y fortalecido con Tu fuerza para dar combate incesante al enemigo.
17. Sangre de Cristo, protégeme; amor de Cristo, protégeme; manto de María cúbreme.
18. Por la señal de la Santa Cruz +, de nuestros enemigos +, líbranos Señor Dios nuestro +.
En el nombre del Padre, del Hijo y del Espíritu Santo. Amén.
Bendíceme, Señor, y úngeme con Tu bendición, librándome así del asecho del mal. Amén.

sábado, 3 de novembro de 2012

esperienze di Natuzza Evolo, mistica di Paravati, scomparsa ormai da qualche anno, sull'aldilà raccontato dalle anime che la visitavano in spirito.

In questo post tratto dal sito http://www.pontifex.roma.it/ riportiamo quanto scritto da don Marcello Stanzione sulle esperienze di Natuzza Evolo, mistica di Paravati, scomparsa ormai da qualche anno, sull'aldilà raccontato dalle anime che la visitavano in spirito.



Molti anni fa discorrevo con un noto sacerdote carismatico che aveva fondato un gruppo ecclesiale riconosciuto da alcuni Vescovi. Iniziammo a parlare di Natuzza Evolo e, con mia grande sorpresa, il sacerdote affermò che, secondo lui, Natuzza faceva dello spiritismo a buon mercato. Rimasi molto contrariato da questa affermazione, per una forma di rispetto non risposi al famoso sacerdote ma, nel mio cuore, subito pensai che tale grave affermazione nasceva da una forma non nobile di invidia verso una povera donna analfabeta alla quale migliaia di persone si rivolgevano ogni mese ottenendone sempre un sollievo nell’anima e nel corpo. Con gli anni cercai di studiare il rapporto di Natuzza con i defunti e mi resi completamente conto che la mistica calabrese non andava assolutamente considerata come una “medium”. Infatti, Natuzza non invoca i defunti chiedendo loro di venire da lei e ...

... le anime dei morti le compaiono non per sua decisione e volontà, ma unicamente per volontà delle anime stesse grazie ovviamente al permesso divino.

Quando le persone le chiedevano di avere dei messaggi o delle risposte alle loro domande, da parte dei loro defunti, Natuzza rispondeva sempre che questo loro desiderio non dipendeva da lei, ma unicamente dal permesso di Dio ed invitava loro a pregare il Signore affinché questo loro pio desiderio venisse esaudito. Il risultato era che alcune persone ricevevano messaggi da parte dei loro trapassati, ed altri invece non erano esauditi, mentre Natuzza avrebbe desiderato accontentare tutti. Comunque, l’angelo custode la informava sempre se tali anime nell’aldilà avevano più o meno bisogno di suffragi e di sante Messe.
Nella storia della spiritualità cattolica apparizioni di anime del Paradiso, del Purgatorio e talora anche dell’Inferno, sono avvenute nella vita di numerosi mistici e di santi canonizzati. Per quanto riguarda il Purgatorio, possiamo tra i numerosissimi mistici, ricordare: San Gregorio Magno, da cui è derivata la pratica delle Messe celebrate di seguito per un mese, dette appunto “Messe Gregoriane”; santa Geltrude, santa Teresa d’Avila, santa Margherita da Cortona, santa Brigida, santa Veronica Giuliani e, più vicini a noi, pure santa Gemma Galgani, santa Faustina Kowalska, Teresa Newmann, Maria Valtorta, Teresa Musco, san Pio da Pietrelcina, Edwige Carboni, Maria Simma e tanti altri. E’ interessante sottolineare che mentre per questi mistici le apparizioni delle anime del Purgatorio avevano l’obiettivo di accrescere la loro stessa fede e a spronarli a maggiori preghiere di suffragio e di penitenze, così di affrettare il loro ingresso in Paradiso, nel caso di Natuzza, invece, oltre ovviamente a tutto ciò, questo carisma le è stato accordato da Dio per un’ampia attività di consolazione del popolo cattolico e in un periodo storico in cui, nella catechesi e nella omiletica, il tema Purgatorio è quasi completamente assente, per rafforzare nei cristiani la fede nella sopravvivenza dell’anima dopo la morte e nell’impegno che la Chiesa militante deve offrire a favore delle Chiesa sofferente.
I defunti ribadivano a Natuzza l’esistenza del Purgatorio, del Paradiso e dell’Inferno, a cui venivano inviati dopo la morte, come premio o castigo per la loro condotta di vita. Natuzza, con le sue visioni, confermava l’insegnamento plurimillenario del Cattolicesimo, cioè che immediatamente dopo la morte, l’anima del defunto viene condotta dall’angelo custode, al cospetto di Dio e ne viene perfettamente giudicata in tutti i minimi particolari della sua esistenza. Coloro che venivano inviati nel Purgatorio, richiedevano sempre, tramite Natuzza, orazioni, elemosine, suffragi e soprattutto sante Messe affinché fossero loro abbreviate le pene.


Secondo Natuzza, il Purgatorio non è un posto particolare, ma uno stato interiore dell’anima, la quale fa penitenza “negli stessi luoghi terreni dove ha vissuto ed ha peccato”, dunque anche nelle stesse case abitate durante la vita. Talvolta le anime fanno il loro Purgatorio anche dentro le chiese, quando è stata superata la fase di maggiore espiazione. Il nostro lettore non deve meravigliarsi di queste affermazioni di Natuzza, perché la nostra mistica, senza saperlo, ripeteva cose già affermate da papa Gregorio Magno nel suo libro dei Dialoghi. Le sofferenze del Purgatorio, benché siano alleviate dal conforto dell’angelo custode, possono essere molto aspre. A testimonianza di ciò a Natuzza capitò un singolare episodio: Ella vide una volta un defunto e gli chiese dove si trovasse. Il morto le rispose di trovarsi tra le fiamme del Purgatorio, ma Natuzza, vedendolo sereno e tranquillo, gli osservò che, a giudicare dal suo aspetto, ciò non doveva essere veritiero. L’anima purgante le ribadì che le fiamme del Purgatorio se le portava con sé, dovunque andasse. Mentre proferiva queste parole ella lo vide avvolto dalle fiamme. Credendo che si trattasse di una sua allucinazione, Natuzza gli si avvicinò, ma venne investita dal calore delle fiamme che le procurarono una fastidiosa ustione alla gola e alla bocca che le impedì di nutrirsi normalmente per ben quaranta giorni e fu costretta a rivolgersi alle cure del dottor Giuseppe Domenico valente, medico condotto di Paravati. Natuzza ha incontrato numerosissime anime sia illustri che sconosciute. Lei che ha sempre detto di essere ignorante ha incontrato anche Dante Alighieri, che le ha rivelato di aver scontato trecento anni di Purgatorio, prima di poter entrare in Paradiso, perché anche se aveva composto sotto ispirazione divina, le cantiche della Commedia, purtroppo aveva dato spazio, nel suo cuore, alle proprie simpatie ed antipatie personali, nell’assegnare i premi e le pene: da qui il castigo di trecento anni di Purgatorio, trascorsi però al Prato Verde, senza soffrire altra sofferenza che quella della mancanza di Dio. Numerose testimonianze sono state raccolte sugli incontri tra Natuzza e le anime della Chiesa sofferente.





La professoressa Pia Mandarino, di Cosenza, ricorda: “In seguito alla morte di mio fratello Nicola, avvenuta il 25 gennaio 1968, caddi in uno stato di depressione e persi la fede. Mandai a dire a Padre Pio, che avevo conosciuto tempo prima: “Padre, rivoglio la mia fede!”. Per motivi a me ignoti non ricevetti subito la risposta del Padre e, nel mese di agosto, andai a trovare Natuzza per la prima volta. Le dissi: “Io in chiesa non ci vado, la Comunione non la faccio più…”. Natuzza si fece una risatina, mi accarezzò e mi disse: “Non ti preoccupare, che verrà presto il giorno nel quale non ne potrai fare a meno. Tuo fratello è salvo, ed ha fatto una morte da martire. Ora ha bisogno di preghiere ed è dinnanzi ad un quadro della madonna, in ginocchio, che prega. Soffre perché sta in ginocchio”. Le parole di Natuzza mi rasserenarono e, qualche tempo dopo, mi arrivò, tramite Padre Pellegrino, la risposta di Padre Pio: “Tuo fratello si è salvato, ma ha bisogno di suffragi”. La stessa risposta di Natuzza! Come Natuzza mi aveva predetto, sono ritornata alla fede ed alla frequenza della Messa e dei sacramenti. Circa quattro anni fa ho appreso da Natuzza che Nicola è andato in Paradiso, subito dopo la prima Comunione dei suoi tre nipotini che, a San Giovanni Rotondo, hanno offerto la loro prima Comunione per lo zio”.


La signorina Antonietta Polito di Briatico sul rapporto di Natuzza con l’aldilà porta la seguente testimonianza: “Avevo avuto un litigio con una mia parente. Poco tempo dopo, recatami da Natuzza, ella, posandomi la mano sulla spalla, mi disse: “Vi siete bisticciata?”. “E voi come lo sapete?”. “Me lo ha detto il fratello (defunto) di quella persona. Vi manda a dire di cercare di evitare questi litigi perché lui ne soffre”. Io non avevo parlato per nulla di questo fatto a Natuzza e lei non poteva averlo saputo da nessuno. Mi nominò esattamente la persona con la quale avevo litigato. Un’altra volta Natuzza mi disse a proposito di questo stesso defunto che era contento perché la sorella gli aveva ordinato le messe gregoriane. “Ma chi ve lo ha detto?”, le chiese, e lei: “Il defunto”. Molto tempo prima le avevo domandato notizie di mio padre, Vincenzo Polito, morto nel 1916. mi chiese se avessi una sua foto, ma le risposi di no, perché in quell’epoca non se ne facevano ancora, da noi. La volta seguente che andai da lei mi informò che da molto tempo era in paradiso, perché andava in chiesa mattina e sera. Io non sapevo di questa sua abitudine, perché quando mio padre morì avevo appena due anni. mia madre, poi, da me interpellata, me lo confermò”.
La signora Teresa Romeo di Melito Portosalvo ha dichiarato: “Il 5 settembre 1980 morì una mia zia. Lo stesso giorno dei funerali una mia amica andò da Natuzza e le chiese notizie della defunta. “E’ salva!”, le rispose. Quando furono trascorsi quaranta giorni, io mi recai da Natuzza, ma mi ero dimenticata della zia e non avevo portato con me la sua foto, per farla vedere a Natuzza. Ma questa, appena mi vide, mi disse: “O Teresa, sai chi ho visto ieri? Tua zia, quella vecchierella che è morta per l’ultima (Natuzza non l’aveva mai conosciuta in vita) e mi ha detto “Sono la zia di Teresa. Ditele che sono contenta di lei e di quello che ha fatto per me, che ricevo tutti i suffragi che mi manda e che prego per lei. Io mi sono purificata sulla terra”. Questa mia zia, quando morì, era cieca e paralizzata a letto”.


La signora Anna Maiolo residente a Gallico Superiore narra: “Quando mi recai per la prima volta da Natuzza, dopo la morte di mio figlio, ella mi disse: “Vostro figlio è in un luogo di penitenza, come del resto avverrà a tutti noi. Beato chi può andare in Purgatorio, perché ce ne sono che vanno all’Inferno. Ha bisogno di suffragi, ne riceve, ma ha bisogno di molti suffragi!”. Io allora feci fare varie cose per mio figlio: feci celebrare molte messe, feci fare una statua della Madonnina Ausiliatrice per le Suore, comprai un calice ed un ostensorio in sua memoria. Quando tornai da Natuzza ella mi disse: “Vostro figlio non ha bisogno di niente!”. “Ma come, , Natuzza, l’altra volta mi avevate detto che aveva bisogno di tanti suffragi!”. “Basta tutto quello che avete fatto!”, mi rispose. Io non l’avevo informata di quanto avevo fatto per lui. Sempre la signora Maiolo testimonia: “Il 7 dicembre del 1981, vigilia dell’Immacolata, dopo la Novena, io ritornavo a casa mia, accompagnata da una mia amica, la signora Anna Giordano. In chiesa avevo pregato Gesù e la Madonna, dicendo loro: “Gesù mio, Madonna mia, datemi un segno quando mio figlio entrerà in paradiso”. Giunta vicino a casa mia, mentre stavo per salutare la mia amica, di colpo, vidi nel cielo, sopra la casa, un globo luminoso, della grandezza della luna, che si muoveva, ed in pochi secondi disparve. Mi sembrava che avesse una scia azzurrina. “Mamma mia, cosa è?”, esclamò la signora Giordano, impaurita come me. Corsi dentro a chiamare mia figlia ma il fenomeno era già cessato. Il giorno dopo chiamai l’Osservatorio geofisico di Reggio Calabria, chiedendo se la sera prima ci fosse stato qualche fenomeno atmosferico, o qualche stella cadente di grandi dimensioni, ma mi risposero di non aver osservato niente. “Avete visto un aereo”, mi dissero, ma ciò che io e la mia amica avevamo visto non aveva nulla a che fare con gli aerei: era una sfera luminosa simile alla luna. Il 30 dicembre successivo mi recai con mia figlia da Natuzza, le narrai il fatto, ed ella mi spiegò così: “Era una manifestazione di vostro figlio che entrava in paradiso”. Mio figlio era morto il 1° novembre 1977 ed il 7 dicembre 1981 era dunque entrato in paradiso. Natuzza, prima di questo episodio, mi aveva sempre assicurato che lui stava bene, tanto che, se io lo avessi visto nel posto dove stava, gli avrei certo detto: “Figlio mio, stai pure là” e che pregava sempre per la mia rassegnazione. Quando io dicevo a Natuzza: “Ma non aveva fatto ancora la cresima”, ella avvicinandosi a me, e parlandomi col volto, come fa, con la lucentezza dei suoi occhi, mi rispondeva: “Ma era puro di cuore!”.





Il professor Antonio Granata, docente all’Università di Cosenza, porta quest’altra sua esperienza con la mistica calabrese: “Martedì 8 giugno 1982, durante un colloquio, mostro a Natuzza le fotografie di due mie zie, di nome Fortunata e Flora, morte da un paio d’anni e alle quali sono stato molto affezionato. Ci scambiammo queste frasi: “Queste sono due mie zie morte da qualche anno. Dove si trovano?”. “Sono in un luogo buono”. “Sono in paradiso?”. “Una (indicando la zia Fortunata) è al Prato Verde, l’altra (indicando la zia Flora) è in ginocchio davanti al quadro della Madonna. Comunque sono salve tutte e due”. “Hanno bisogno di preghiere?”. “Potete aiutarle ad accorciare il loro periodo d’attesa” e, prevedendo una mia ulteriore domanda aggiunge: “E come potete aiutarle? Ecco: recitando qualche Rosario, qualche preghiera durante il giorno, facendo qualche comunione, o se fate qualche opera buona la dedicate a loro”. Il professor Granata continua nel suo racconto: “Nei primi giorni del luglio successivo faccio un pellegrinaggio ad Assisi con dei Frati francescani e rivengo in contatto con la realtà dell’indulgenza della Porziuncola che conoscevo superficialmente già da anni (infatti già molte volte avevo visitato la Porziuncola) ma alla quale non attribuivo alcun significato particolare non avendo riacquistato la fede. Ma adesso una indulgenza plenaria mi sembrò una cosa strabiliante, “dell’altro mondo”, e decido subito di lucrarla per le mie zie. Stranamente, per quanto mi informi, non riesco ad ottenere chiare informazioni sulla corretta prassi da seguire: penso che essa possa essere lucrata in ogni giorno dell’anno e così infatti faccio durante quel pellegrinaggio chiedendola per entrambe le mie zie. Fortunatamente, alcune settimane dopo, nella mia parrocchia, trovo nel fogliettino della Messa domenicale la prassi corretta, da eseguirsi tra il 1° e il 2 agosto e a favore di una sola persona. Il 1° agosto 1982, dopo varie peripezie (non è facile confessarsi e comunicarsi nel mese di agosto!), chiedo l’indulgenza per la zia Fortunata. Mercoledì, 1° settembre 1982, ritorno da Natuzza e mostrandole le foto delle mie zie accenno alle risposte da lei datemi precedentemente e alla mia richiesta dell’indulgenza della Porziuncola. Natuzza ripete tra di sé: “L’indulgenza della Porziuncola” e guardando le foto risponde subito senza esitazioni: “Questa (indicando la zia Fortunata) è già in paradiso; questa (indicando la zia Flora) non ancora”. Io rimango molto sorpreso e contento e chiedo per conferma: “Ma è stato proprio per l’indulgenza?”. Natuzza risponde: “Sì, sì, l’indulgenza della Porziuncola”. Voglio aggiungere che io rimasi molto stupito e confortato da questo episodio: stupito di come una grazia così grande sia stata concessa dietro pochissima fatica da parte mia; confortato e felice del fatto che una preghiera detta da un poveretto come me sia stata ascoltata. Sento come se con questa grazia sia stato suggellato il mio recente ritorno alla Chiesa. Riguardo alla zia Flora chiedo l’indulgenza plenaria il 1° novembre successivo e giovedì 18 novembre 1982 ricevo da Natuzza la seguente risposta: “Adesso (Flora) si trova in paradiso si trova al Prato Verde; è andata lì per i suffragi ricevuti”.


Il dottor Franco Stilo racconta: “Nel 1985 o nel 1984 mi sono recato da Natuzza e le ho fatto vedere le foto di una mia zia e di mio nonno, defunti. Le feci vedere prima la foto di mia zia. Natuzza, immediatamente, con una rapidità impressionante, senza nemmeno pensarci minimamente, si illuminò nel volto e, tutta contenta, disse: “Questa è santa, si trova in paradiso con la Madonna”. Quando prese la foto di mio nonno, cambiò invece espressione, e disse: “Questo ha molto bisogno di suffragi”. Io rimasi stupefatto per la rapidità e la sicurezza con la quale diede le risposte. La zia, Antonietta Stilo, nata il 3.3.1932 e morta l’8.12.1980 a Nicotera, fin da bambina era religiosissima e a 19 anni andò a Napoli per diventare suora, ma subito dopo si ammalò e non potè proseguire, ma pregava sempre, era molto buona e gentile con tutti, ed offrì sempre la sua malattia al Signore; mio nonno Giuseppe Stilo, invece, il padre della zia, nato il 5.4.1890 e morto il 10.6.1973 non pregava mai, non andava mai a messa, qualche volta bestemmiava e forse non credeva in Dio, mentre la zia era tutto l’opposto. Natuzza di tutto ciò naturalmente non poteva sapere nulla ed io, ripeto, rimasi meravigliatissimo per la rapidità eccezionale con la quale Natuzza mi diede le risposte”.
Il professor Valerio Marinelli, uno scienziato autore di diversi libri sulla Evolo, una volta le domandò: “Soffrono anche il freddo, ad esempio, le anime del Purgatorio?”. E lei: “Sì, anche il vento e il gelo, a seconda dei peccati hanno una pena particolare. Ad esempio ai superbi, ai vanitosi ed agli orgogliosi, è destinato di stare nel fango, ma non è un fango normale, è un fango di putredine. Il tempo nell’aldilà è come questo qua, ma sembra più lento a causa della sofferenza. Nessuno conosce i misteri dell’aldilà, e gli scienziati conoscono solo la millesima parte di quello che c’è qui nel mondo terreno”.





Il dottor Ercole Versace di Reggio Calabria ricorda: “Un mattino di tanti anni fa, mentre io, mia moglie e Natuzza pregavamo insieme nella cappellina a Paravati, e non c’era nessun altro con noi, ad un certo punto Natuzza divenne luminosa in volto e mi disse: “Dottore, voi avevate un fratello che è morto quando era piccolo?”. Ed io: “Sì, perché?”. “Perché è qua con noi!”. “Sì, e dove sta?”. “In un prato verde, bellissimo”. Si trattava di mio fratello Alberto, che morì a quindici anni, il 21 maggio 1940, per un attacco appendicolare, mentre studiava a Firenze al Collegio della Quercia. Natuzza non aggiunse altro”.

Suor Bianca Cordiano delle Missionarie del Catechismo, dichiara: “Ho chiesto molte volte a Natuzza dei mie parenti defunti. Quando le ho domandato di mia madre mi ha detto subito, con un’espressione di gioia: “E’ in paradiso! Era una santa donna!”. Quando le domandai di mio padre, mi disse: “La prossima volta che venite vi darò la risposta”. Quando la rividi, Natuzza mi disse: “il 7 ottobre fate celebrare una Messa per vostro padre, perché salirà in paradiso!”. Rimasi colpita profondamente da queste sue parole, perché il 7 ottobre è la festa della Madonna del Rosario e mio padre si chiamava proprio Rosario. Natuzza non conosceva il nome di mio padre”. E’ opportuno adesso riportare una parte dell’intervista del 1984 concessa dalla mistica calabrese al noto professore Luigi Maria Lombardi Satriani, docente di antropologia di estrazione marxista che però ha sempre lodato Natuzza Evolo, insieme all’illustre docente anche la giornalista Maricla Boggio intervistò Natuzza, utilizziamo le iniziali D. per Domanda e R. per risposta: “D. – Natuzza, sono ormai migliaia le persone che sono venute da lei e continuano a venire. Per che cosa vengono, quali bisogni vi dicono, quali richieste vi fanno? R. – Richieste per malattie, se il medico ha indovinato la cura. Domandano per i morti, se sono in paradiso, se sono in purgatorio, se hanno bisogno o no, per consigli. D. – E voi come fate a rispondere loro. Per i morti, ad esempio, quando vi domandano dei morti. R. – Per i morti li riconosco se li ho visti per esempio 2, 3 mesi prima; se li ho visti un anno prima non li ricordo, ma se li ho visti da poco tempo li ricordo, attraverso la fotografia li riconosco. D. – Quindi vi mostrano la fotografia e voi potete anche dire dove si trovano? R. – Sì, dove si trovano, se sono in paradiso, in purgatorio, se hanno bisogno, se mandano a dire qualche messaggio ai parenti. D. – Voi potete anche riferire ai morti messaggi dei vivi, dei familiari? R. – Sì, pure dei vivi. D. – Ma una persona, quando muore, voi subito dopo potete vederla o no? R. – No, dopo quaranta giorni. D. – E dove si trovano durante questi quaranta giorni le anime? R. – Non dicono dove, non hanno mai parlato di questo. D. – E loro possono essere al purgatorio o al paradiso o all’inferno? R. – O all’inferno, sì. D. – O anche in qualche altro posto? R. – Loro dicono che il purgatorio lo fanno sulla terra, dove hanno vissuto, dove hanno commesso i peccati. D. – Voi certe volte parlate del prato verde. Che cos’è il Prato Verde? R. – Loro lo dicono, che è l’anticamera del paradiso. D. – E voi come fate a distinguere, quando vedete le persone, se sono vive o se sono morte. Perché voi le vedete contemporaneamente. R. – Non sempre le distinguo, perché tante volte mi è capitato di dare la sedia ad un morto perché non distinguo se è vivo o se è morto. Distinguo solo le anime del paradiso perché sono sollevate da terra. Le altre invece no, le piglio per vivi. Infatti quante volte do loro la sedia e loro mi dicono: “Non ho bisogno perché sono un’anima dell’altro mondo”. E poi mi parla del parente presente perché tante volte capita che, quando viene, per esempio, una persona, è accompagnata dal fratello morto o dal padre che mi dice tante cose da suggerire al figlio. D. – Queste voci dei morti le ascoltate solo voi? Gli altri nella stanza non le sentono? R. –No, solo io, io ripeto quello che sento.


Lo scienziato Valerio Marinelli che, a lungo, ha studiato i fenomeni paranormali di Natuzza raccogliendo varie testimonianze, ricorda: “Nel 1985 la signora Jolanda Cuscianna, di Bari, mi incaricò di chiedere a Natuzza della mamma Carmela Tritto, morta nel settembre del 1984. questa signora era stata testimone di Geova e la figlia era preoccupata per la sua salvezza. Già padre Pio, quando la mamma era ancora in vita, le aveva detto che si sarebbe salvata, ma la signora Cuscianna voleva la conferma di Natuzza. Natuzza, alla quale non parlai del responso di Padre Pio, ma dissi solo che era stata testimone di Geova, mi disse che quell’anima era salva, ma che aveva bisogno di suffragi. La signora Cuscianna pregò molto per la mamma e le fece celebrare anche le Messe gregoriane. Quando fu richiesto a Natuzza, un anno dopo, ella disse che era andata in paradiso”.
Sempre il professor Marinelli ricorda, riguardo alla tematica del Purgatorio: “Padre Michele la interrogò dopo su questo tema, e Natuzza gli ribadì che effettivamente le sofferenze del Purgatorio possono essere molto acute, tanto che si parla di fiamme del Purgatorio, per farci capire l’intensità del loro dolore. Le anime del Purgatorio possono essere suffragate dagli uomini vivi, ma non dalle anime dei defunti, nemmeno da quelle del paradiso; soltanto la Madonna, tra le anime del cielo, può aiutarle. E durante la celebrazione della Messa, disse Natuzza a padre Michele, molte anime si affollano all’interno delle chiese, aspettando come mendicanti la preghiera del sacerdote a loro vantaggio. Il 1° ottobre del 1997 ebbi l’occasione di incontrare Natuzza presso la Casa Anziani, alla presenza di padre Michele, e tornai ancora con lei su questo argomento. Le chiesi se fosse vero che le sofferenze della terra sono poca cosa rispetto a quelle del Purgatorio, e lei mi rispose che le pene del Purgatorio sono sempre commisurate ai peccati compiuti dalla singola anima; che le sofferenze terrene, se accettate con pazienza ed offerte a Dio, hanno grande valore, e possono accorciare di molto il proprio Purgatorio: un mese di sofferenza terrena potrebbe evitare, ad esempio, un anno di purgatorio, come capitò a mia madre; mi ricordò Natuzza, che con la sua malattia avuta prima di morire ebbe risparmiata una parte di Purgatorio e andò quasi subito al Prato Verde, dove non si soffre pur non avendo ancora la visione beatifica. Le sofferenze del Purgatorio, aggiunse Natuzza, possono essere talvolta più aspre perfino di quelle dell’Inferno, ma le anime le sopportano volentieri perché sanno che prima, o dopo, avranno la visione eterna di Dio e sono sorrette da questa certezza; inoltre arrivano a loro i suffragi che mitigano ed abbreviano le loro pene. Qualche volta hanno il conforto dell’angelo custode. Tuttavia a qualche anima che aveva gravemente peccato, ha raccontato Natuzza, è capitato di essere rimasta per molto tempo in dubbio sulla propria salvezza, stando sopra un precipizio da dove da una parte c’era il buio, da un’altra il mare, e dall’altra il fuoco, e l’anima non sapeva se fosse in Purgatorio oppure all’Inferno. Solo dopo quarant’anni apprese di essersi salvata, e fu felicissima”.
Le testimonianze sulle visioni di Natuzza sul Purgatorio sono in accordo con i dati del Magistero, inoltre esse costituiscono una conferma preziosa di verità di fede professata. Natuzza ci fa capire che cosa significhi infinita misericordia e infinita giustizia di Dio, che non sono in contrasto tra di loro, ma si armonizzano mirabilmente senza nulla togliere né alla misericordia né alla giustizia. Natuzza sottolinea spesso l’importanza delle preghiere e dei suffragi per le anime del Purgatorio e soprattutto la richiesta di celebrazioni di sante Messe ed in tal modo sottolinea l’infinito valore del sangue di Cristo Redentore. La lezione della Evolo è estremamente preziosa oggi in un periodo storico nel quale impazzano il pensiero debole relativista ed il nichilismo. Il messaggio di Natuzza è un forte richiamo alla realtà e al buonsenso. In particolare Natuzza invita ad avere un profondo senso del peccato. Una delle grandi disgrazie di oggi è appunto la perdita completa del senso del peccato. Le anime purganti sono in numero enorme. Ciò ci fa capire sia la misericordia di Dio, che salva quanto più è possibile, e sia i difetti e le carenze anche delle anime migliori.


La vita di Natuzza è servita non solo ad aiutare le anime sofferenti in Purgatorio, ma a rinvigorire la coscienza di tutti coloro che si rivolgevano a lei sulla gravità del peccato e così impostare una vita cristiana molto più rigorosa e impegnata moralmente. Natuzza parlava spesso del Purgatorio ed anche questo è un suo grande insegnamento perché purtroppo, assieme ai Novissimi, anche il tema del Purgatorio è quasi completamente scomparso dalla predicazione e dall’insegnamento di molti teologi cattolici. La ragione è costituita dal fatto che oggi tutti (anche gli omosessuali) ci crediamo talmente buoni da non poter meritare altro che il Paradiso! Qui c’è certamente la responsabilità della cultura contemporanea che tende a negare il concetto stesso di peccato, cioè proprio di quella realtà che la fede lega all’Inferno e al Purgatorio. Ma nel silenzio sul Purgatorio c’è anche qualche altra responsabilità: la protestantizzazione del cattolicesimo. In conclusione l’insegnamento di Natuzza sul Purgatorio può essere sommamente utile alla salvezza dell’anima dei cattolici del XXI secolo che vorranno ascoltarla.

don Marcello Stanzione
 

Abbé François-Xavier Schouppe,s.j. (1823-1904)

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Abbé François-Xavier Schouppe,s.j. (1823-1904)
Le Dogme du Purgatoire
illustré par des Faits et des Révélations Particulières
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IMPRIMATUR
Mechlinioe, 15 aprilis 1888
† Petrus Lambertus,
Archiep. Mechlin.
Table des Matières
Chapitre Préliminaire…………………………………………….9 PREMIERE PARTIE LE PURGATOIRE, MYSTERE DE JUSTICE Chapitre I. – Le purgatoire dans le plan divin ..………………………...…19 II. – Prière pour les défunts. – Crainte et confiance .……………………..20 III. – Le mot purgatoire. – Doctrine catholique. – Concile de Trente. – Questions controversées …………………………………………...……22 IV. – Lieu du purgatoire. – Doctrine des Théologiens. – Catéchisme du …….. Concile de Trente – S. Thomas .……………………………………...…23 V. – Lieu du purgatoire. – Révélations des saints. – Sainte Thérèse. – ………. S. Louis Bertrand. – Sainte Madeleine de Pazzi .………………………26 VI. – Lieu du purgatoire. – Sainte Françoise de Rome. – Sainte Madeleine …. de Pazzi …………………………………………………………………10 VII. – Lieu du purgatoire. – Sainte Lidvine de Schiedam ……………………..16 VIII. – Lieu du purgatoire. – S. Grégoire-le-Grand, le diacre Paschase et le …. prêtre de Centumcelle. – Le B. Etienne, franciscain, et le religieux …… dans sa stalle. – Théophile Renaud et la malade de Dôle ……………….38 IX. – Peines du purgatoire, leur nature, leur rigueur. – Doctrine des Théolo- .... giens. – Bellarmin. – S. François de Sales. – Crainte et confiance ….….43 X. – Peines du purgatoire. – Peine du dam. – Sainte Catherine de Gênes. – …. Sainte Thérèse. – Le Père Nieremberg ………………………………….48 XI. – Peine du sens. – Tourment du feu et tourment du froid. – Le vénérable … Bède et Drithelme ……………………………………………………….51 XII. – Peines du purgatoire. – Bellarmin et sainte Christine l'Admirable ……..55 XIII. – Peines du purgatoire. – Le Frère Ant. Pereyra. – La vén. Angèle …….. Tholoméi ………………………………………………………………..58 XIV. – Peines du purgatoire. – Apparition de Foligno. – Le religieux – Le …. religieux Dominicain de Zamorra ………………………………………62 XV. – Peines du purgatoire. – Le frère de sainte Madeleine de Pazzi. – Stanislas Chocosca. – La B. Catherine de Racconiggi …………….…66 XVI. – Peines du purgatoire. – S. Antonin et le religieux malade. – Le Père Rossignoli, durée d'un quart d'heure au purgatoire. – le Frère Angélique ……………………………………………………………….69 XVII. – Peines du purgatoire. – La B. Quinziani. – L'empereur Maurice …….72 XVIII. – Peines du purgatoire. – Sainte Perpétue. – Sainte Gertrude. – Sainte Catherine de Gênes. – Le Frère Jean de Via ……………………………75 XIX. – Peines du purgatoire. – Sainte Mad. de Pazzi et la sœur Benoîte. – Sainte Gertrude. – La B. Marguerite Marie et la Mère de Montoux ……79 XX. – Diversité des peines. – Le roi Sanche et la reine Gude. – Sainte Lidvine et l'âme transpercée. – La B. Marguerite et le lit de feu ……….82 XXI. – Diversité des peines. – Blasio ressuscité par S. Bernardin. – La vén. Françoise de Pampelune et la plume de feu. – Saint Corprée et le roi Malachie ………………………………………………………………...87 XXII. – Durée du purgatoire. – Sentiment des Docteurs. – Bellarmin. – Calcul du Père de Munford ……………………………………………..91 XXIII. – Durée du purgatoire. – Sainte Lutgarde, l'abbé de Cîteaux, le Pape Innocent III, et Jean de Lierre …………………………………………..94 XXIV. – Durée du purgatoire. – Le duelliste. – Le Père Schoofs et l'apparition d'Anvers …………………………………………………….98 XXV. – Durée du purgatoire. – L'abbaye de Latrobe. – Cent ans de supplices pour délai des derniers sacrements ………………………….103 XXVI. – Durée du purgatoire. – La vén. Catherine Paluzzi et la soeur Bernardine. – Les FF. Finetti et Rudolfini. – S. Pierre Claver et les deux pauvres femmes ……………….…………………………………106 XXVII. – Causes des peines, matière des expiations du purgatoire. – Doctrine de Suarez. – Sainte Catherine de Gênes ……………………..109 XXVIII. – Matière des expiations. – Restes des péchés mortels. – Le baron Sturton. – Péchés de luxure incomplètement expiés sur la terre. – Sainte Lidvine …………………………………………………112 XXIX. – Matière des expiations. – Mondanité. – Sainte Brigitte, la jeune personne, le soldat. – La B. Marie Villani et la dame mondaine …..…114 XXX. – Matière des expiations. – Péchés de la jeunesse. – Sainte Catherine de Suède et la princesse Gida ……………………………..117 XXXI. – Matière des expiations. – Le scandale donné. – Peinture indécente. – Le P. Zucchi et la novice ………………………………..119 XXXII. – Matière des expiations. – La vie de plaisir, la recherche du bien-être. – La vén. Françoise de Pampelune et l'homme du monde. – Sainte Elisabeth et la reine sa mère …………...…………….123 XXXIII. – Matière des expiations. – La tiédeur. – S. Bernard et le religieux de Cîteaux. – La vén. Mère Agnès et la sœur de Haut- Villars. – Le Père Seurin et la religieuse de Loudun …………………..125 XXXIV. – Matière des expiations. – Négligence dans la sainte Communion. – Louis de Blois. – Sainte Mad. de Pazzi et la défunte en adoration …………………………………….……………..129 XXXV. – Matière des expiations. – Manque de respect dans la prière. – La Mère Agnès de Jésus et la sœur Angélique. – Saint Séverin de Cologne. – La vénér. Françoise de Pampelune et les prêtres. – Le Père Streit S.J. ………………………………………………...……131 XXXVI. – Matière des expiations et châtiments. – L'immortification des sens. – Le Père François d'Aix. – L'immortification de la langue. – Durand ……………………………………………………………..…..134 XXXVII. – Matière des expiations. – Intempérance de la langue – Le Père Dominicain. – Les sœurs Gertrude et Marguerite. – S. Hugues de Cluni et l'infracteur du silence ………………….………136 XXXVIII. – Matière des expiations. – Manquements à la justice. – Le Père d'Espinoza et les payements. – La B. Marguerite de Cortone et les marchands assassinés ………………………………………...….138 XXXIX. – Matière des expiations. – Péchés contre la charité. – La B. Marg. Marie. Deux personnes de condition dans les peines du purgatoire. – Plusieurs âmes punies pour manque de concorde …….....140 XL. – Matière des expiations. – Manque de charité et de respect envers le prochain. – S. Louis Bertrand et le défunt demandant pardon. – Le P. Nieremberg. – La B. Marg. Marie et le Père Bénédictin ………………………………………………………...……142 XLI. – Matière des expiations. – Abus de la grâce. – Sainte Madeleine de Pazzi et la religieuse défunte. – La B. Marg. Marie et les trois âmes en purgatoire …………………………………………………..…146 SECONDE PARTIE LE PURGATOIRE MYSTERE DE MISERICORDE Chapitre. I. – Crainte tempérée par la confiance. – Miséricorde de Dieu. – Sainte Lidvine et le prêtre – Le vén. Claude de la Colombière 149 II. – Confiance. – Miséricorde de Dieu envers les âmes. – Il les console. – Sainte Catherine de Gênes. – Le frère de sainte Mad. de Pazzi ……….154 III. – Consolations des âmes. – S. Stanislas de Cracovie et le ressuscité Pierre Milès …………………………………………………………....156 IV. – Consolations des âmes. – Sainte Catherine de Ricci et l'âme d'un prince ………………………………………………………….……….158 V. – Consolations des âmes. – La Sainte Vierge. – Révélations de sainte Brigitte. – Le P. Jérôme Carvalho. – Le B. Renier de Cîteaux …160 VI. – Consolations du Purgatoire. – Notre-Dame, privilège du samedi. - La vén. Paule de Sainte-Thérèse. – S. Pierre Damien et la défunte Marozzi …………………………………………………………..…….162 VII. –Consolations du purgatoire. – Les Anges. – Sainte Brigitte. – La vén. Paule de Sainte-Thérèse. – Le Frère Pierre de Basto …….………164 VIII. – Consolations du purgatoire. – Les Anges. – La B. Emilie de Verceil – les Saints du ciel …………………………………………………..…169 IX. – Secours accordés aux âmes. – Les suffrages. – Œuvres méritoires, impétratoires, satisfactoires. – Miséricorde de Dieu. – S. Gertrude. – Judas Machabée ……………………………...……...…171 X. – Secours accordés aux âmes. – La S. Messe. – S. Augustin et sainte Monique ………………………………………………………...174 XI. – Secours accordé aux âmes. – La sainte Messe. – Jubilé de Léon XIII, commémoration solennelle des morts le dernier dimanche de septembre ……………………………………………………………...177 XII. – Moyens de secourir les âmes. – La sainte Messe. – Religieux de Cîteaux délivré par l'Hostie salutaire. – Le B. Suzo ………………...…180 XIII. – Soulagement des âmes. – La S. Messe. – Sainte Elisabeth et la reine Constance. – S. Nic. de Tolentino et Pellegrino d'Osima …...…..183 XIV. – Soulagement des âmes. – La S. Messe. – Le Père Gérard. – Le trentain ou les trente messes de S. Grégoire …………………………...187 XV. – Soulag. Des âmes. – La S. Messe. – Eugénie d'Ardoye – Lacordaire et le prince polonais ……………………………………………………190 XVI. – Soulag. des âmes. – Liturgie de l'Eglise. – Jour des morts. – S. Odilon …………………………………………………………….…193 XVII. – Soulagement des âmes. – Sacrifice de la messe. – Le F. Jean de l'Alverne à l'autel. – Sainte Mad. de Pazzi. – S. Malachie et sa sœur ……………………………………………………………....196 XVIII. – Soulag. des âmes. – La S. Messe. – S. Malachie à Clairvaux. – La sœur Zénaïde. – Le vén. Joseph Anchieta et la messe de Requiem …………………………………………………………..……199 XIX. – Soulag. des âmes par le sacrifice de la messe. – La V. Mère Agnès et la sœur Séraphique. – Marguerite d'Autriche. – L'archiduc Albert. – Le P. Mancinelli …………………………………………………….202 XX. – Soulag. des âmes par la sainte Messe. – Sainte Thérèse et Bernardin de Mendoza. – Multiplicité des messes, pompe des obsèques. – Cérémonies saintes de l'Eglise et couronnes profanes dont on couvre le cercueil ……………………………………..………205 XXI. – Soulagement des âmes. – Prière. – Le Frère Corrado d'Offida. – L'hameçon d'or et le fil d'argent …………………………...208 XXII. – Soulagement des âmes. – Saint Rosaire. – Le Père Nieremberg. – La vén. Mère Françoise du S. Sacrement et le chapelet ………….…210 XXIII. – Soulagement des âmes. – Le jeûne, les pénitences et les mortifications, même légères. – Un verre d'eau. – La B. Marg. Marie ..212 XXIV. – Soulag. des âmes. – La sainte Communion. – Sainte Mad. de Pazzi délivrant son frère. – Communion générale à Rome ………...….214 XXV. – Soulag. des âmes. – Chemin de la Croix. – La V. Marie d'Antigna ………………………………………………………...…….217 XXVI. – Soulagement des âmes. – Indulgences. – La B. Marie de Quito et les monceaux d'or …………………………………………………...220 XXVII. – Soulag. des âmes. – Indulgences. – La Mère Françoise de Pampelune et l'Evêque Ribéra. – Sainte Mad. de Pazzi. – Sainte Thérèse …………………………………………………………222 XXVIII. – Soulag. des âmes. – Indulgences. – Prières indulgenciées ……....225 XXIX. – Soulagement des âmes. – L'aumône. – Raban-Maur et Edélard au monastère de Fulde ………………………………………..226 XXX. – Soulagement des âmes. – Aumône et miséricorde chrétienne. - S. François de Sales et la veuve de Padoue ………………………..230 XXXI. – Soulag. des âmes. – L'acte héroïque de charité envers les défunts. – Le P. Munford. – Denis le Chartreux et sainte Gertrude ………...….231 XXXII. – Soulag. des âmes. – Lesquelles doivent être l'objet de notre charité ? tous les fidèles défunts. – S. André Avellino. – Les pécheurs mourant sans sacrements. – S. François de Sales ……………235 XXXIII. – Soulag. des âmes. – Pour lesquelles devons-nous prier ? – Les grands pécheurs. – Le P. de Ravignan et le général Exelmans. – La veuve en deuil et le Vén. Curé d'Ars. – La pécheresse morte dans une grotte …………………………………………………………238 XXXIV. – Motifs d'aider les âmes. – Excellence de cette œuvre. – S. François de Sales. – S. Thomas d'Aquin. – Sainte Brigitte …………242 XXXV. – Motifs. – Excellence de l'œuvre. – Controverse entre le F. Benoît et le F. Bertrand …………………………………………………….….245 XXXVI. – Motifs d'aider les âmes. – Liens intimes qui nous unissent à elles. – Piété filiale. – Cimon d'Athènes et son père en prison. – S. Jean de Dieu sauvant les malades de l'incendie …………………….248 XXXVII. – Motifs d'aider les âmes. – Facilité de les secourir. – L'exemple des Saints et des fervents chrétiens. – Marie Villani, brûlure au front ……………………………………………………...…250 XXXVIII. – Motifs. – Exemple des saints personnages. – Les PP. Laynez et Fabricius. – Le P. Nieremberg, victime de sa charité …...….253 XXXIX. – Motifs, stimulants de la dévotion envers les âmes. – Exemples de générosité. – S. Pierre Damien et son père. – La jeune Annamite. – Le portier de séminaire et la propagation de la foi ………………………………………………………..………256 XL. – Motifs d'aider les âmes. – Obligation, non seulement de charité, mais encore de justice. – Legs pieux. – Le P. Rossignoli, propriété ravagée. – Thomas de Cantimpré et le soldat de Charlemagne …………………………………………………………...259 XLI. – Motif de justice. – S. Bernardin de Sienne-et la veuve infidèle. – Restitutions déguisées. – Non-exécution des dernières volontés ………………………………………………………………..263 XLII. – Motif de justice. – Larmes stériles. – Thomas de Cantimpré et son aïeule. – La B. Marguerite de Cortone ………………………….266 XLIII. – Motif de justice. – Devoirs envers les parents défunts. – Sainte Catherine de Sienne et son père Jacomo ……………………….269 XLIV. – Motifs, stimulants de la dévotion envers les défunts. – Avantages personnels. – Pensée salutaire. – S. Jean de Dieu, l'aumône pour l'amour de vous-mêmes. – Sainte Brigitte. – Le B. Pierre Lefèvre ……………………………………..…………..272 XLV. – Avantages. – Reconnaissance des âmes. – La B. Marguerite de Cortone. – S. Philippe de Néri. – Baronius et la mourante ……………275 XLVI. – Avantages. – Reconnaissance des âmes. – Retour d'un prêtre exilé. – Faveurs temporelles. – Le P. Munford et l'imprimeur Freyssen …………………………………………………………….….278 XLVII. – Avantages. – Faveurs temporelles. – L'abbé Postel et la servante de Paris …………………………………………………….…281 XLVIII. – Avantages. – Faveurs temporelles. – La femme napolitaine et le billet mystérieux ……………………………………………………….284 XLIX. – Avantages. – Faveurs temporelles et spirituelles. – Christophe Sandoval à Louvain. – L'avocat renonçant au monde. – Le Frère Lacci et le médecin Verdiano …………………...……...…287 L. – Avantages. – Prières des âmes pour nous. – Suarez. – Sainte Brigitte. – Sainte Catherine de Bologne. – Le vénér. Vianney ……..…291 LI. – Avantages. – Reconnaissance du divin Epoux des âmes. – La vénérable Archangèle Panigarola et son père Gothard ..........................293 LII. – Avantages. – Charité envers les âmes récompensée par Jésus-Christ. – Sainte Cather. de Sienne et Palmérine. – Sainte Mad. de Pazzi et sa mère ………………………………………………295 LIII. – Avantages. – Charité pour les défunts récompensée. – S. Thomas d'Aquin, sa sœur et le Fr. Romain. – L'archiprêtre Ponzoni et don Alphonse Sanchez. – La B. Marguerite et la Mère Greffier …………………………………………………………….…..299 LIV – Avantages. – Pensée salutaire. – Satisfaire en cette vie plutôt qu'en l'autre. – S. Augustin et S. Louis Bertrand. – Le Frère Lourenço. – Le P. Michel de la Fontaine …………………………………………303 LV. – Avantages. – Enseignements salutaires. – La B. Marie-des-Anges. – S. Pierre Claver et le nègre malade. – Le nègre et le chapelet ….…..306 LVI. – Avantages. – Enseignements salutaires. – Sainte Mad. de Pazzi et la sœur Benoîte. – Le P. Paul Hoffée. – Le Père Louis Corbinelli …….309 LVII. – Avantages. – Stimulant de ferveur. – Nous précautionner. – Probabilité d'aller en purgatoire. – Moyens de s'y soustraire. – Emploi de ces moyens. – Sainte Cather. de Gêne …………...….……..313 LVIII. – Moyens d'éviter le purgatoire. – Grande dévotion à la S. Vierge. – Le P. Jérôme Carvalho. – Sainte Brigitte. – Le saint Scapulaire ....316 LIX. – Moyens d'éviter le purgatoire. – Privilèges du S. Scapulaire. – Le V. Père de la Colombière. – Hôpital de Toulon. – La Sabbatine. – Sainte Thérèse. – Une dame d'Otrante …………………………….319 LX. – Moyens d'éviter le purgatoire. – Charité et miséricorde. – Daniel et le roi de Babylone. – S. Pierre Damien et Jean Pattrizzi ……...……323 LXI. – Moyens d'éviter le purgatoire. – Charité. – La B. Marg. Marie et les âmes souffrantes. – La novice et son père. – Une âme qui avait souffert charitablement sans se plaindre …………………………...….327 LXII. – Moyens d'éviter le purgatoire. – Mortification chrétienne. – S. Jean Berchmans. – La B. Emilie de Verceil et la religieuse s'ennuyant au chœur …………………………………………….……..329 LXIII. – Moyens d'éviter le purgatoire. – Les sacrements. – Les recevoir promptement. – Effet médicinal de l'Extrême-Onction. – S. Alphonse de Lig. …………………………………………………332 LXIV. – Moyens d'éviter le purgatoire. – La confiance en Dieu. – S. Fr. de Sales. – S. Philippe de Néri et la sœur Scolastique ……….…335 LXV. – Moyens d'éviter le purgatoire. - Acceptation, sainte de la mort. – Le père Aquitanus. – S. Alphonse de Liguori. – La vén. Françoise de Pampelune et la mourante non résignée. – le P. Vincent Caraffa et le condamné. – La sœur Marie de S. Joseph et la Mère Isabelle. – S. Jean de la Croix. – Douceur de la mort des saints ……….………337 Protestation de l'auteur ……………………………………………342

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Padre Pio et le Purgatoire

Padre Pio et le Purgatoire


Padre Pio encourage à prier pour les âmes du purgatoire et pour les pécheurs

LA COMMUNION DES SAINTS

Padre Pio avait l'habitude de recommander à ses fils spirituels la dévotion aux ames du purgatoire.
Il suggèrait de prier souvent pour les esprits trépassés qui se trouvent encore dans un état de purification et de leur demander des graces et des faveurs. Il disait que puisqu'ils se trouvaient dans une condition de souffrances en attente de la béatitude, ils appréciaient grandement l'aide des prières des vivants et qu'ils se souviendraient avec
une grande sollicitude de leurs bienfaiteurs.

Le père était très lié aux trépassés. Sur sa table de nuit, il conservait les photos de ses amis et parents défunts.Lorsqu'il parlait d'eux, il ne les traitait pas comme des personnes lointaines, mais vivantes et présentes.
Parfois, quand il était seul dans sa cellule, il parlait avec les morts à haute voix, comme s'il les voyait. En réalité, il les voyait vraiment. Les religieux qui vécurent à ses cotes ont raconté qu'il leur disait souvent avoir reçu la visite de personnes décédées qui lui demandaient des prières. LIRE...

"TOUS UNIS DANS LA CHARITE"

Le purgatoire d'après les Révélations des saints

Vers 1860